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segunda-feira, 30 de maio de 2011

França resgata 75 corpos do acidente com voo da Air France

Foram retirados do mar outros 75 corpos de vítimas do voo 447, que partiu do Rio de Janeiro com destino a Paris no dia 31 de maio de 2009 e caiu no Oceano Atlântico, matando as 228 pessoas que estavam a bordo.

Familiares das vítimas foram avisados nesta segunda-feira sobre o resgate por representantes do Escritório de Investigações e Análises (BEA), órgão francês responsável pelas investigações do acidente.
De acordo com o diretor da Associação dos Familiares de Vítimas do Voo 447, Maarten Van Sluys, os familiares ainda serão informados sobre como deverão proceder para fornecer o material genético para que seja realizado o reconhecimento.

Com os 50 corpos que haviam sido retirados dias após o acidente, e dois no início das novas buscas, chega a 127 o número de corpos resgatados da tragédia - pouco mais da metade do número total de vítimas.
O resgate foi realizado pelo navio Ile de Sein, que chegou ao local do acidente no dia 21 de maio. O resgate dos corpos começou no mesmo dia.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Encontrada uma caixa-preta do avião da Air France no Atlântico

A Força Aérea do Brasil informou neste domingo (1º)  que foi encontrada uma das caixas-pretas do Airbus da Air France que caiu no Oceano Atlântico ocorrido em 1º de junho de 2009, deixando 228 pessoas mortas. Entre as vítimas havia 72 franceses e 59 brasileiros. Um coronel brasileiro que investiga acidentes aéreos está a bordo do navio francês que está em alto mar participando da retirada dos destroços da aeronave acidentada.

Em seu site, o BEA (Le Bureau d'Enquêtes et d'Analyses), órgão de investigação de acidentes aéreos francês, divulgou nota confirmando a localização. "A equipe de investigação localizou e identificou o módulo de memória que registra os parâmetros do Flight Data Recorder (FDR) às 10h desta manhã GMT (7h, no horário de Brasília) e foi rebocado pelo robô-submarino às 16h40 GMT (13h40 em Brasília)".
O gravador FDR contém os dados de voo. Outra caixa-preta, que ainda não foi encontrada, contém as informações do Cockpit Voice Recorder (CVR), que possui a gravação de voz na cabine.
"A caixa-preta parece estar em bom estado físico. Nossos especialistas nos dizem que podemos conseguir ler esses dados", explicou Jean-Paul Troadec, diretor do BEA.
Troadec ressaltou, no entanto, que, no momento, é difícil saber se houve corrosão. "Se esses dados puderem ser analisados, isso vai permitir que a investigação avance porque o FDR registra a altitude, a velocidade, as diferentes posições do leme", explicou o diretor do BEA, revelando que deve levar "de oito a dez dias" para que o módulo seja levado para análise.
O objetivo agora é recuperar a segunda caixa-preta do Airbus A330, que registra as conversas dentro da cabine, para que o navio da Marinha leve os dois gravadores juntos. "Se conseguirmos ler os primeiros dados, será um grande passo, mas sem a segunda caixa-preta, faltarão dados essenciais", advertiu Troadec.
Uma das caixas-pretas do Airbus da Air France foi localizada neste domingo (Foto: BEA/Divulgação)Uma das caixas-pretas do Airbus da Air France foi localizada neste domingo (Foto: BEA/Divulgação)

Na última quarta-feira (27), um "mergulho" do robô-submarino que busca as caixas-pretas do avião do voo 447 encontrou o chassi do Flight Data Recorder (FDR) do Airbus acidentado. A peça foi encontrada sem o módulo que protege e contém os dados gravados do voo. Os investigadores temiam dificuldade em encontrar a célula de dados, já que a caixa-preta havia se desprendido do chassi e poderia ter sido levada pela água do mar ou ficado presa na areia.
O compartimento estava cercado de destroços pertencentes a outras partes do avião.
As buscas pela caixa-preta começaram na última segunda-feira (25), na área onde foram localizados os destroços da aeronave. O BEA considera que uma falha nas sondas (sensores de velocidade) Pitot do fabricante francês Thales foi um dos fatores do acidente, mas considera que só terá a explicação definitiva da tragédia com as caixas-pretas em mãos.
Primeiro "mergulho" do robô-submarino que busca as caixas-pretas do avião do voo 447 encontrou o chassi do Flight Data Recorder do Airbus acidentado, porém sem o módulo que protege e contém os dados gravados do voo. (Foto: AFP)Primeiro "mergulho" do robô-submarino que busca as caixas-pretas do avião do voo 447 encontrou o chassi do Flight Data Recorder do Airbus acidentado, porém sem o módulo que protege e contém os dados gravados do voo. (Foto: AFP)
O Brasil está participando da investigação, e o coronel da Aeronáutica Luís Cláudio Lupoli está a bordo do navio do BEA em alto mar acompanhando o trabalho com a caixa-preta. Segundo Lupoli, o trabalho está ocorrendo com "transparência". “O Cenipa não está apenas acompanhando a investigação mas também participando de todo o processo e tem ciência de todos os documentos elaborados internamente pelo BEA sobre o ocorrido”, disse Lupoli.
Uma das caixas-pretas do Airbus da Air France foi localizada neste domingo (Foto: BEA/Divulgação)

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